terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Sintaxe à vontade


" Sem horas e sem dores, respeitável público pagão, a partir de sempre toda cura pertence a nós, toda resposta e dúvida. Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser, todo verbo é livre para ser direto ou indireto. Nenhum predicado será prejudicado, nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final! Afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas. Estar entre vírgulas é aposto, e eu aposto o oposto que vou cativar a todos sendo apenas um sujeito simples, um sujeito e sua oração, sua pressa e sua prece. Que a regência da paz sirva a todos nós... Cegos ou não, que enxerguemos o fato de termos acessórios para nossa oração. Separados ou adjuntos, nominais ou não façamos parte do contexto da crônica e de todas as capas de edição especial, sejamos também o anúncio da contra-capa mas ser a capa e ser contra-capa. É a beleza da contradição. É negar a si mesmo e negar a si mesmo. É muitas vezes, encontrar-se com Deus, com o teu Deus. Sem horas e sem dores, que nesse encontro que acontece agora cada um possa se encontrar no outro, até porque... Tem horas que a gente se pergunta... Por que é que não se junta 
tudo numa coisa só? "
                                                                                                                               por: Camila Pereira

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